31 de janeiro de 2014

Etnobotânica - Juncos

 

 

Depois da gestas, das silvas e dos bracejos é a vez dos juncos. Estas plantas, tal como os bracejos aparecem sempre em touceiras. Trata-se de uma planta herbácea monocotiledónea, com caules cilindricos e flexíveis, com medula esponjosa, flores hermafroditas. Gostam de terrenos húmidos, razão porque as encontramos à beira das ribeiras, ribeiros e zonas alagadiças. Quando aparece circunscrita em tapadas ou em sítios de maior elevação (nos olheiros, por exemplo) é sinal de presença de água a pouca profundidade. Vacas, burros, cabras e ovelhas não o têm como alimento preferido, a menos que a fome a isso obrigue, nem é um elemento desejável mum lameiro de qualidade. 

Utilização:

Para cama do gado

Dada a sua flexibilidade era utilizado para tecer cestaria, assentos de cadeiras e esteiras

Para atilhos

Quando a igreja não tinha bancadas, dado o lajedo granítico ser frio eram utilizadas esteiras feitas de bracejos ou de juncos. Nas actas da junta da segunda metade do século XIX, vem referido que o sacristão fica incumbido de «juncar a igreja» que, no meu entender, seria cobrir o chão de juncos para que assim se tornasse mais quente. 




Artigo Completo: Etnobotânica - Juncos
Fonte: vilarmaior1
5 O CHIBITO: Etnobotânica - Juncos     Depois da gestas, das silvas e dos bracejos é a vez dos juncos. Estas plantas, tal como os bracejos aparecem sempre em touceiras. ...

00:38 | 31 de janeiro de 2014


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