3 de fevereiro de 2014

Etnobotânica - Meruges

 

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(rapouladocoa.blogspot.com)

 

Em conversa com o meu amigo Hortêncio sobre o meu projeto de dar a conhecer o mundo botânico da minha aldeia e os modos como os indígenas tiravam partido dele, ofereceu-se para dar o seu contributo, amante que é na pesquisa etnobotânica. 

Contei-lhe que tinha estado a almoçar na "BERNARDINA" em Aldeia da Ribeira e que tinha tido como acompanhamento uma belíssima salada de merugens, que outros dizem meruges e que o meu amigo Hortêncio corrigiu para morugem. Disse-me conhecer a planta apenas dos livros. Contei-lhe das minhas memórias da infância relacionada com esta salada http://ift.tt/LIeu4G9861.html

Este ano, chuvoso como tem sido, é um ano copioso e precoce em merugens. Trata-se da (única?) planta aquática comestível, dando-se bem em bordas de ribeiros de águas cristalinas. Minúculas plantas formam alcatifas de verde sobre a água. Se a quiser colher arranje uma cesta tradicional e leve uma tesoira e corte-as um pouco abaixo das pequenas folhas. Se as águas forem paradas é melhor não arriscar. Chegado a casa lave-as muito bem  em água corrente. Depois basta temperar com sal, vinagre e azeite. Em tempo de buchos e enchidos, a leveza desta salada é um bom contrapeso àgueles. Enquanto o cuco não chegar a meruge não irá florir. Por isso, aproveite até lá.

E, assim, temos mais um recurso de que as gentes da vila dispunham, em tempos que já lá vão.




Artigo Completo: Etnobotânica - Meruges
Fonte: vilarmaior1
5 O CHIBITO: Etnobotânica - Meruges   .     (rapouladocoa.blogspot.com)   Em conversa com o meu amigo Hortêncio sobre o meu projeto de dar a conhecer o mundo bo...

18:56 | 3 de fevereiro de 2014


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