Em Portugal os feriados religiosos sempre foram de grande festa para o povo. As procissões, as pregações, as promessas, as bandas de música, os bailes, concertinas, realejos, acordeões. São as grandes festas do povo
Ao contrário os feriados civis sempre foram deixados de lado, para muita gente é m dia de trabalho em actividades caseiras.
Diz-se mesmo que “não é dia santo de guarda”
Por isso os feriados civis vão morrendo, o último a morrer foi o dia 5 de Outubro.
E o 25 de Abril? Nem nas comemorações oficiais estão de acordo.
O Presidente quer umas festas. A presidente da Assembleia quer outra, entregue ao mecenato. O PS quer uma parada militar. O PSD vai comemorar a queda do muro de Berlim. O CDS quanto mais longe melhor. PCP sim desde que seja o partido a organizar. O BE não sei como comemora.
E na Guarda?
Segundo melhor informação além do almoço nada mais há.
Há um grupo de independentes que queria fazer umas coisas diferentes, mas parece que está a chocar com os interesses já estabelecidos.
Sendo assim, o povo da Guarda e do País, não sairá à rua para comemorar uma coisa que qualquer dia já esqueceu o que representa.
Os 40 anos do 25 de Abril estão exactamente como os desempregados com 40 anos, ninguém os quer para nada, velhos para trabalhar, novos para a reforma. Assim estás o 25 de Abril novo para acabarem com ele, velho para não ser lembrado.
A um mês e meio do 25 de Abril ainda não há programas, nem nacionais, nem regionais, nem locais.
Artigo Completo: 25 de Abril: Comemorações dos 40
Fonte: Sol da Guarda
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