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As fotografias e informação foram retiradas o blog O Botânico Aprendiz na terra dos espantos http://obotanicoaprendiznaterrahttp://ift.tt/1hPHFwRafrecha
«Canafrecha [Ferula communis L. subsp.catalaunica (Pau ex C. Vicioso) Sánchez Cuxart et M. Bernal]
Também designada pelos nomes comuns de Canavoura e Férula-vulgar, aCanafrecha é uma planta herbácea, perene, glabra, da família Apiaceae. Apresenta um caule erecto que pode atingir até 3m; folhas penatissectas, com folíolos lineares, glabros e muito segmentados, as basilares mais compridas (até 1m) e as caulinares progressivamente mais curtas; flores amarelas, relativamente pequenas, dispostas em vistosas umbelas terminais e laterais.
Distribui-se pela Região Mediterrânica, aparecendo geralmente em locais rochosos, preferentemente calcários, secos, mas com humidade temporária. Em Portugal ocorre no centro e sul do território do Continente.
Compartilha com a Thapsia villosa, as designações comuns de Canafrecha e de Canavoura, facto que tem uma explicação simples: as duas espécies são muito semelhantes, á primeira vista. Um leigo, tal como eu, muito provavelmente só as distinguirá pelas folhas: as da Thapsia villosa são mais curtas, muito menos segmentadas e e francamente hirsutas.
Floração: de abril a julho, variando de local para local»
E em dia de andar de empréstimo fomos colher no blog Mistérios do além, o seguinte:
«Canafrecha: chamam-lhe por vezes “heracleia”, o que parece indicar, por referência a Héracles – denominação grega de Hércules -, que as suas propriedades afrodisíacas (que excitam a apetência sexual) são conhecidas há muito tempo. A sua acção estimulante sobre as funções sexuais é muito eficaz. Entre os diversos preparados à base de canafrecha, citemos o vinho aperitivo, que se prepara macerando, durante 10 dias, 50 gramas de sementes de canafrecha em 1 litro de vinho tinto. E para obter o “tal” efeito basta beber 1 copo daquela infusão antes das refeições e pronto: abaixo o Viagra e voto a favor da Canafrecha; é mais barato e já os gregos diziam que era muito eficaz»
O que sabemos de conhecimento próprio é que abunda na vila em terras altas e pobres, é extremamente resistente. É muito parecida com o embude (budle) de que já falámos - os dois são tóxicos e têm uma estrutura semelhante, o mesmo tipo de flor ainda que sela vranca a do budle e amarela ada cana babosa que é este o nome que aqui lhe dão.
Uso: As crianças usavam-na para fazer um brinquedo a que chamavam cravela que era feita assim:
Cortavam uma cana com cerca de um metro. Rachavam uma outra parte com cerca de 25 cm a que faziam um furo ao meio «. Neste furo colocavam um prego e cruzavam esta travessa com o cabo de modo a poder rolar em sentido circular. Na tavessa era colocada com picos de silva - em cada ponta e em sentidos opostos, um quarado de papel. Depois era correr e a deslcação do ar punha a girar, como uma turbina a cravela.
A brincar se aprendia a vida.
Artigo Completo: Etnbotânica - A cana babosa
Fonte: vilarmaior1
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