(*) Por Pedro Barros
Já vai longe o tempo em que Guarda fornecia ao país as suas Renault 4L. Não é alheio ao facto a evidente posição geoestratégica, que durante décadas serviu a europa com os seus produtos.
A Guarda precisa encontrar, antes de mais, um conjunto estratégico de denominadores comuns: projetos e ideias em torno do seu futuro. Do seu papel no país e no espaço Ibérico. Quer realmente ser a “Capital da Estrela”? Quer ser um “hub” de inovação em indústria-autoe «cabelagem»? Afinal de contas, quer ser o quê?.. Depois, naturalmente, surgirão os rostos para liderar esse debate e esses projetos.
A cidade há muito que não se olha no espelho e autoavalia de forma organizada e consistente. Apesar de notáveis exceções, tem havido uma hemorragia de capital humano que não pode ficar num espaço onde impera a aridez empresarial, intelectual e política. O frio não aguenta tanto!
Quem domina (não lidera) os rumos da cidade é gente estafada e sem imaginação alimentada por lideranças partidárias medíocres. Enquanto assim for a Guarda não representará nada. A Guarda perdeu a voz para reivindicar aquilo que interessa às pessoas - emprego. Devolvam a Guarda às pessoas de cá.
Artigo Completo: Quem domina não lidera
Fonte: Guarda | Política
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