Medo e Esperança foram duas palavras utilizadas pelo Presidente da República no seu primeiro discurso na Guarda.
Acabou o medo chegou a esperança, disse.
Não é o que os Portugueses pensam e dizem. A Esperança está a acabar e o Medo está de volta.
E o Medo foi o que transmitiu o Presidente da República na sua passagem pela Guarda a comemorar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Sempre longe do Povo, com a Polícia de Intervenção em todos os lados, vieram-me à memória outros tempos.
Manter o Povo sempre “atrás das grades” e/ou com polícias a vigiar. Interditar passeios e ruas a pessoas, não é o que se esperava de um Presidente da República eleito legitimamente e num Estado Democrático.
Se tinha medo dos manifestantes, a manifestação apareceu e seguiu-se um momento de grande tensão, todavia não é ficar longe dos Portugueses, que contribuiu para a resolução dos problemas do País.
A comparação entre a festa com o Povo do Presidente Eanes e o afastamento do Povo com Cavaco Silva, foi inevitável.
É provável que estas comemorações apenas fiquem na história com o momento difícil da “reacção vagal” do Presidente.
Artigo Completo: 10 de Junho – Esperança e medo
Fonte: Sol da Guarda
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