São dias muito especiais os dias da Festa. É especial a Procissão de Velas no sábado, qual dança religiosa no andar cadenciado ao som da marcha da banda, iluminado pela luz mortiça das velas e pelo estrelejar dos foguetes de luzes; é a reza do terço com explicação dos mistérios (se é que os mistérios têm explicação); teria sido a missa campal, como se isto de ser campal acrescentasse uma dimensão cósmica de abertura ao transcendente, uma igreja que tem como limite o horizonte celeste; quis Deus que este ano assim não fosse obrigando a abrigar o cerimonial na Igreja da Misericórdia por mor da chuva caída durante a noite; é a procissão onde se cumprem promessas, feitas em horas de aflição, carregando um peso que é mais do que físico e serve de consolo espiritual e que Deus, os seus desígnios são insondáveis, quis atrapalhar com chuva torrencial.
I
Nosso Senhor dos Aflitos
De dois anjos ladeado
Atendei corações contritos
Defendei-nos do pecado.
CORO
Ao deixar-te, ó meu Jesus
Ouvi hoje rogos meus
Derramai as vossas bênçãos
Aceitai o meu adeus
II
Nas desditas desta vida
E nas horas de aflição
Teu coração por nós palpita
Sede nossa consolação
III
Rei de Amor, Rei de Beleza
Sois o Deus, sois o Senhor
Canta a Terra Portuguesa
Canta o povo de Vilar Maio
Artigo Completo: Festa do Divino Senhor dos - "Ele está no meio de nós"
Fonte: vilarmaior1
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