25 de fevereiro de 2015

A Polis que Sonhei...

Este artigo pode ser refutado cientificamente!

Em minha opinião, sem qualquer base empírica, na gestão de uma cidade, o gestor público eleito deve ter em consideração, em primeira linha, proporcionar o bem estar dos cidadãos. Desde logo, há áreas que são primordiais assegurar, começando por garantir a satisfação das necessidades básicas das populações, situando-se aqui o saneamento, o fornecimento de água, a segurança, a saúde e as acessibilidades ou mobilidade.

Numa segunda linha, quase a par com as necessidades básicas, mais uma vez, na minha opinião, há que garantir o acesso à educação e ao trabalho. Neste ponto situar-se-à criar condições em vista do desenvolvimento local. é necessário apostar na promoção territorial e fomentar o desenvolvimento de competências. Intervém, aqui, a par com o orgão de gestão da polis, entidades de educação, formação e ciência, depois é necessário atrair investimento, criar postos de trabalho. Neste ponto, dada a era da informação, poder-se-à considerar o proporcionar o acesso às tecnologias da informação, contribuindo muito para o desenvolvimento de competências e inovação, com consequências no desenvolvimento económico.

A cultura também tem um papel fundamental no desenvolvimento de uma comunidade e, por tal razão, não pode ser deixada de parte ou desvalorizá-la. A par com a cultura, penso que se deve incluir o fomento de organizações cívicas, associações culturais, recreativas, desportivas ou sociais, incentivando ao exercício da cidadania.

Arriscaria a afirmar que no cenário anteriormente descrito e nos desafios que actualmente se colocam ao país, e por conseguinte aos territórios, há determinadas opções políticas, que embora possam, aparentemente, garantir votos, acabam por resultar em nada no desenvolvimento e bem estar de uma comunidade. Arrisco-me, ainda, a usar a máxima, que o povo precisa de pão para a boca. É necessário garantir o acesso a rendimentos, estando asseguradas as necessidades básicas, há que apostar na criação de postos de trabalho, isto é, no desenvolvimento local.

Num cenário de conjuntura económica que, actualmente, se vive, creio que o garante de algumas necessidades se vão esbatendo com a justificação da boa gestão dos recursos financeiros públicos, verificando-se, hoje em dia, que a primazia é dada a preocupações económicas/financeiras, descurando-se o bem estar da população. Assim, penso que há decisões, apresentadas com "pompa e circunstância" que, no final, se traduzem em nada!

Por exemplo, num momento em que as ofertas de emprego escasseiam, falta investimento, criação de empresas e posto de trabalho, não vejo qualquer justificação em desperdiçar recursos financeiros públicos em arranjos florais de vias urbanas. Estes arranjos florais referidos não dizem respeito à beneficiação ou reparação de vias rodoviárias degradadas ou que não estão adequadas às necessidades do fluxo rodoviário, referem-se a vias, em centro urbano, requalificadas recentemente, que com a intervenção definida, agora, em nada contribuiu para o desbastamento das necessidades da comunidade.

Creio que, neste momento, em territórios com baixa densidade populacional, principalmente territórios do interior, a aposta deverá ser na valorização territorial através da promoção dos recursos locais, enquadrando-se, assim, as potencialidades do território e das capacidades e competências dos seus cidadãos.

Termino da seguinte forma: Há festas e há criação de postos de trabalho... Ou seja, uns são mais bolos, outros são mais pela valorização e afirmação do território. É só escolher.

Até um próximo post!



Artigo Completo: A Polis que Sonhei...
Fonte: sentido interior
5 O CHIBITO: A Polis que Sonhei... Este artigo pode ser refutado cientificamente! Em minha opinião, sem qualquer base empírica, na gestão de uma cidade, o gestor público e...

19:25 | 25 de fevereiro de 2015


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