Chama-se Zé, estatura mediana, mas forte que nem um toiro na sua bravura e moiro de trabalho, não fora Forninhos deles descendentes.
Há muito que merecia um obrigado público e perguntarão, porquê?
Por ser talvez dos forninhenses mais ilustres e que atrás de si acarreta autênticas romarias de gentes nos dias de feiras, festas e romarias nas redondezas dos concelhos vizinhos.
Tal vi por estes dias de Agosto em que a ida a uma feira (Nova, Penalva e outras tantas...), era para comer o bom frango do Zé, a entremeada, a marrã e matar saudades de gentes que muitas vezes apenas por cá passam uma vez por ano.
Lembro de ir à feira de Fornos com o meu saudoso pai e os feirantes comprarem a carne para assar nestes espaços, pagando o vinho e o trigo. O Zé, ainda tal faz, o assador está à disposição e não fora ele, talvez uma ou outra feira, aonde já iria...
Pedi-lhe na festa da Senhora dos Verdes se podia falar dele e na feira de Penalva do Castelo disse que tal em breve iria fazer. Apenas disse "obrigado, estás à vontade..." e bebemos uma jeropiga fresca.
Portanto, este é o nosso grande amigo Zé Pequeno que não perde uma festa de Forninhos para tal inundar de cheiros gulosos, boa pinga e animação, em detrimento de feiras mais "gulosas".
E lá esteve nos 15 de Agosto, "barraca" montada no adro da capela. Afinal, a festa sem o Zé não seria festa, porque acarreta tamanha alegria e desafios...
Que importa a idade, já pagou a "promessa" e a Senhora dos Verdes já "mora" no chapéu.
Agora prepara a concertina, vai haver desgarrada.
Quase não se dá "vazão"aos pedidos...
Como está cheia a "tenda" do Zé! Ao fundo, um exímio tocador vai prendendo a atenção em desafio
A quem não se faz rogado...
As coisas que este Grande Zé Pequeno nos dá...
Bem hajas Zé!
Artigo Completo: O ZÉ PEQUENO
Fonte: O Blog dos Forninhenses
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