Ao falar da história do vinho, mais propriamente do seu fabrico, não podemos deixar de referir os lagares, lagaretas ou lagariças rupestres, abundantes em toda a zona do Mediterrâneo. Em Portugal situam-se essencialmente no Centro e Norte do país, muito em particular nas Beiras (onde o granito domina) e na região do Douro. São reservatórios ligeiramente inclinados e cravados pela mão do homem numa rocha com alguma elevação, de forma retangular, quadrada ou redonda e que serviriam para a pisa das uvas e a recolha do mosto.
Normalmente designam-se por lagares os reservatórios quadrados ou retangulares
de maior dimensão e maior profundidade. As lagaretas serão mais pequenas e pouco profundas. Estas construções são constituídas por uma pia, como acima se disse ligeiramente inclinada e de forma retangular, quadrada ou redonda, onde se esmagavam as uvas, um canal de escoamento e, em vários casos, um pio (ou até dois), onde caía o líquido. Quando não existe o pio, deduz-se que o mosto seria recolhido em vasilhas de madeira ou de cerâmica.
Nalguns casos, estes lagares possuíam uns buracos de poste que se pensa servirem para suportar uma estrutura de madeira para a prensagem das uvas.
Não existem certezas sobre a data de construção ou utilização destes lagares rupestres, visto escassearem vestígios arqueológicos nas zonas envolventes. Apontam-se ligeiras hipóteses de que os Romanos tivessem algo a ver com estes engenhos, mas há estudiosos que se inclinam para épocas mais tardias (séc. VIII, IX,X).
Em Chãos são conhecidas duas lagaretas: uma situada perto de um moinho nas margens da ribeira Teja; a outra situada numa vinha do vale dos Canais (ver fotos abaixo).
de maior dimensão e maior profundidade. As lagaretas serão mais pequenas e pouco profundas. Estas construções são constituídas por uma pia, como acima se disse ligeiramente inclinada e de forma retangular, quadrada ou redonda, onde se esmagavam as uvas, um canal de escoamento e, em vários casos, um pio (ou até dois), onde caía o líquido. Quando não existe o pio, deduz-se que o mosto seria recolhido em vasilhas de madeira ou de cerâmica.
Nalguns casos, estes lagares possuíam uns buracos de poste que se pensa servirem para suportar uma estrutura de madeira para a prensagem das uvas.
Não existem certezas sobre a data de construção ou utilização destes lagares rupestres, visto escassearem vestígios arqueológicos nas zonas envolventes. Apontam-se ligeiras hipóteses de que os Romanos tivessem algo a ver com estes engenhos, mas há estudiosos que se inclinam para épocas mais tardias (séc. VIII, IX,X).
Em Chãos são conhecidas duas lagaretas: uma situada perto de um moinho nas margens da ribeira Teja; a outra situada numa vinha do vale dos Canais (ver fotos abaixo).
Artigo Completo: Lagares ou lagaretas rupestres
Fonte: Chãos - aldeia do concelho de Mêda
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