Os Homens Grandes não precisam de ser altos, nem nascem sem limite de crescimento... e são eternos.
Oh aldeia minha que és tão linda! O meu mundo és tu, tu és o meu mundo. Cresci aqui, abraçado por ti, abraçado a ti. Quantas histórias dos meus dias contarão as pedras das tuas ruas, aldeia minha! Uns dizem que são historias, outros afirmam as nossas tradições... Mas para mim, na verdade, és tudo o que tenho, és a minha cama e os meus lençóis. Como te amo aldeia minha, como gosto das tuas curvas. Inscrevi no teu coração toda a razão da minha vida, pintei no teu tronco os mais belos quadros do meu ser, cozinhei em ti o que existe em mim. Oh aldeia minha que és tão linda! Amo as tuas tradições e delicio-me com as tuas histórias. A festa é algo que dizem secular, mas para mim, cada novo ano, é um regresso há minha infância. A camisa nova, os sapatos engraxados, a barba sempre feita e os sorrisos perdidos por entre ruas e ruelas... A banda de música que passa manhã cedo, o grupo musical que toca até tarde, os amigos que se abraçam e se confessam... Oh aldeia minha que és tão linda! Sou criança em ti, és amor em mim! Perco-me na tua eternidade, resguardo-me na tua juventude e protejo-me na tua forma de ser, sempre correta e fraterna, sempre justa e verdadeira. Oh aldeia minha que és tão linda!
Paulo Costa
Artigo Completo: Homens Grandes
Fonte: Aldeia de Valbom
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