10 de fevereiro de 2015

NETOS DE UM DEUS MENOR

Uma papoila crescia, crescia,
Grito vermelho
Num campo qualquer.
Como ela somos livres,
Somos livres de crescer.


Parecem bandos de pardais a solta
Os putos, os putos
São como índios capitães, da malta
Os putos, os putos
Mas quando a noite cai
Vai se a revolta
Sentam ao colo do pai 
E a ternura que volta

                                      
   Atirei o pau ao gato, to, to,
Mas o gato, to, to,
Nao morreu, reu, reu
Dona Chica, ca, ca
Admirou se, se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau!!!  


Poderia assim ser...
Cantarolar alegre das criancas em pleno seculo XXI, ano de 2015 em Forninhos.
O que aparenta ser um lagar de vinho comunitário e a céu aberto, tem o nome de futuro parque infantil de uma aldeia milenária de Forninhos, quase talhada na rocha em homenagem porventura a mouros ou romanos, pois aqui nem escola primária, nem crianças.
Porventura em Agosto, uma ou outra virá, mas aqui neste local sórdido, sem flores, plantas e árvores, olhando em volta as ruínas decadentes de galinheiros de outrora, fica a revolta!

La vai o tempo em que Forninhos era um jardim...

Fotos de Santos Lopes.



Artigo Completo: NETOS DE UM DEUS MENOR
Fonte: "Blog dos Forninhenses"
5 O CHIBITO: NETOS DE UM DEUS MENOR Uma papoila crescia, crescia, Grito vermelho Num campo qualquer. Como ela somos livres, Somos livres de crescer. Parecem ban...

00:48 | 10 de fevereiro de 2015


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