16 de maio de 2014

Beijaram-se... So What?

Fonte: Edição online do Jornal "O Jogo"
Quando se apela ao direito à diferença, penso que estaremos, à partida, a considerar que existe algo que não é igual à dita normalidade. Neste sentido, como é que podemos apelar à defesa desse direito se se continua a aceitar que a diferença existe? Ou seja, como é que vamos conseguir desfazer os preconceitos acerca dessa diferença?

Depois encontram-se formas extraordinárias de resolver a diferença, como por exemplo, ser necessário legislar sobre o casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo, continuando a tratar a diferença de forma diferente. Se o casamento é um direito já consagrado, diria até um direito natural, não seria mais simples verificar se o casal reúne, simplesmente, as condições legais para o efeito, tal e qual como um casal homem/mulher?

Como a homossexualidade fosse algo de extraordinário. É assim que esta orientação sexual continua a ser tratada, principalmente por meios de comunicação social, abordando o tema com alguma admiração, com tiques de ultra conservadorismo. Olhem o exemplo do beijo entre Rakitic e Carriço.

Continuasse a olhar a homossexualidade, orientação que existe desde o início dos tempos, como qualquer coisa fora do comum. Beijaram-se, e depois? Será que os jogadores em causa fossem apanhados a beijarem duas mulheres, mesmo no contexto dos festejos da vitória, os media fariam disso notícia?

Até ao próximo post!



Artigo Completo: Beijaram-se... So What?
Fonte: Sentido Interior
5 O CHIBITO: Beijaram-se... So What? Fonte: Edição online do Jornal "O Jogo" Quando se apela ao direito à diferença, penso que estaremos, à partida, a ...

01:41 | 16 de maio de 2014


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